domingo, maio 14, 2006

 

Metro de Tóquio: Sistema Biométrico em teste


Na estação de Kasumigaseki está em fase experimental funcionando apenas durante uma a duas horas por dia, um novo sistema de pagamento, com vista à substituição do actual sistema de bilhética FeliCa RFID / NFC. Este novo conceito consiste num sistema de cameras biométricas que efectuam a captura e reconhecimento das faces dos transeuntes da estação de metro. O sistema cruza a informação dos passes do comboio, com o banco de dados das imagens dos clientes/utentes, e com a informação da base de dados das forças de segurança. Com este novo sistema, para além de tornar mais prático o uso do sistema de pagamento da bilhética, ajuda a prevenir e a prevenir atentados ao identificar potências terroristas que possam ser detectados pelo novo sistema.

Este sistema inovador está a levantar (óbvias) questões éticas e legais, e algumas acções de protesto, nomeadamente com a utilização por parte dos contestatários de mascaras como forma de protesto, já foram marcadas.

Este sistema de qq das formas e independentemente dos protestos, prova que as politicas de segurança que as autoridades direccionam para os sistemas de seguranºa nacionais, são questionáveis. Alguns governos face a questões pertinentes relativas à segurança nos sistemas de transportes públicos urbanos preveligiam sistemas cada vez mais intrumissos e integrados com a área biométrica, preveligiando a prática, deixando á questão moral e ética do direito á privacidade um pouco à margem das decisões. Relativamente à questão tecnológica e á sua (forte) componente inovadora parece-me ser uma solução visionária, integrada e facilitadora do ponto de vista da facilidade de pagamento dos utentes / público na utilização de transportes públicos.

quinta-feira, maio 11, 2006

 

Tactile 3D – Interface 3D para o desktop do Windows


O Tactile 3D permite organizar o desktop do windows em 3D, organizando os ficheiros e directorias, permitindo a sua costumização num ambiente 3D.
Muito interessante para quem pretende uma visão inovadora e diferente do desktop em ambiente 3D. Uma tentativa de aproximação do "minority report".

quarta-feira, maio 03, 2006

 

MUSEU VOZ e SMS: How much ?



A minha empresa tem neste momento desenvolvido um sistema denominado ACCESSUS TOURISM, que será implementado na Região de Turismo de Évora a partir de Junho.

Este sistema GRATUITO, consiste no envio (broadcast) através de antenas bluetooth de conteúdos (texto, audio, imagem e video) directamente para o telemóvel com capacidade de recepção de conteúdos multimédia, com base na sua proximidade e localização dos referidos pontos. Estas antenas serão colocadas em monumentos e espaços de interesse turístico.

No seu lançamento será dada a possibilidade de turistas dotados de PDA de carregarem uma aplicação denominada ACCESSUS TOURISM CLIENT de forma a receberem e enviaram informação para o sistema, nomeadamente pedidos de sincronização da agenda cultural, activação de serviços, pedidos de informação e outros serviços de texto e voz, relacionados com turismo. Estes serviços contemplam a integração de bluetooth, GPRS e MMS.

O sistema da Pararede e Telelink, peca por não conseguir ter uma amplitude cultural e social mais abrangente.
O conceito de 'partilha de receitas' parece cair bem junto das administrações destes organismos, pois a continua quebra de apoios e subsídios estatais, leva a que estas entidades procurem reduzir custos, e tentem arranjar novas formas receitas.

Este tipo de serviços deverão ser devidamente analisados antes de serem implementados, para que os visitantes nacionais e estrangeiros de museus, se sintam atraidos a visita-los ...Parece-me a mim que cobrar num museu um SMS ou um serviço de audio voz, para sabermos o nome da obra, o seu significado, quem foi o pintor, etc, já deverá estar incluido no preço do bilhete.

Estas entidades deverão procurar outras formas, de criar atractivos, inovadores, arrojados e acessíveis a TODOS, de forma a criarem âncoras a visitantes. 'Sacar' por 'sacar' (desculpem o termo), só porque facilmente é apetecivél implementar um plano de negócios em que todos os envolvidos (teoricamente) ganham, é um bom resultado inicial, mas depois na prática existem PEQUENOS pormenores poderão trazer (ainda) mais prejuizos, nomeadamente a imagem de divulgação cultural nacional.

Penso que neste caso concreto, ou seja dentro do 'espaço museu' não faz sentido este serviço cobrado. Talvez pela divulgação arquitéctónica de todo o patrimonio nacional faça sentido um serviço destes...(tenho que descobrir quem tem esta bd catalogada...:).

Só espero que não se lembrem de criar um serviço de SMS de valor acrescentado de base de dados de doentes em ambulatório e internamento hospitalar, para ser explorado: "Caso pretenda chamar o enfermeiro - SMS(0,30 €) ou o médico (1,00 €)
Poderá também ouvir os melhores diagonósticos de 2005 deste hospital por 0,60 € por minuto, basta ligar o 670 000 XXX..."

Que haja bom senso.

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