segunda-feira, agosto 29, 2022

 

Mobilidade e Inovação: Crise em 2005

Hoje, prestei atenção numa entrevista do programa 'Negócios á parte' no canal 2, entrevista a um economista americano da prestigiada London Business School. Este especialista, falava na evolução macroeconómica e nos desafios da UE face á cada vez maior competitividade dos mercados internacionais (extra UE, nomeadamente EUA, CHINA e INDIA) e da vulnerabilidade do sistema social europeu. Salientou que actualmente existem duas correntes em confronto, uma mais antiga, que baseia a sua corrente na sustentação do actual modelo social, com uma visão da integração politica profunda, em que o objectivo é criar um contra-peso à econonia americana à escala global, e outra mais aberta, que pretende um modelo social menos pesado, ou menos protector, que através da sua abertura permitiria a liberdade da criatividade e brilhantismo dos cidadãos face aos desafios que uma sociedade menos protectora disponibiliza, um mercado competitivo auto regulável. Salientou também que os actuais modelos de financiamento nomeadamente os programas de inovação, tanto para a investigação e desenvolvimento, como para a criação de novas empresas ligadas á inovação, são interessantes mas pouco captam empregos, face ás necessidades actuais. Este especialista acha que os estados deveriam investir na criação estratégica de áreas de inovação nas grandes empresas, pois são estas que ao desaparecerem deixam o estado com largas dezenas de milhares de desempregados com subsídios e com pouca ou nenhuma tributação. Para concluir, este especialista afirmou que a concorrência da CHINA é mais um desafio, do que uma ameaça. Os empresários e estado, deverão encarar a China com um potenciador das suas áreas de inovação, criatividade e design. Deu um exemplo muito concreto com o iPOD: uma etiqueta colocada pelo fabricante diz: Concebido na California, US e Fabricado na China. A falta de reformas na China e a estrutura baseada em clãs, bem hierarquizada, leva a que a CHINA tenha capacidade de aumentar a sua produção, mas pouca capacidade de competir em mercados de inovação onde o valor acrescentado dos produtos ou serviços marca a diferença. No caso do iPOD o que o especialista salientou foi a capacidade da APPLE (americana) conceber e desenhar o equipamento, sem que a produção do produto final seja Resumindo os homem indicou 3 ou 4 coisas importantíssimas para a nossa economia...

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